Com o cultivo da terra pelo homem, surgiram os rituais de invocação de fertilidade para ajudar o crescimento das plantas e proporcionar uma boa colheita.
Na Grécia, por exemplo, Adônis era considerado o espírito dos cereais. Entre os rituais mais expressivos que o homenageavam estão os jardins de Adônis: na primavera, durante oito dias, as mulheres plantavam em vasos ou cestos sementes de trigo, cevada, alface, funcho e vários tipos de flores. Com o calor do sol, as plantas cresciam rapidamente e, como não tinham raízes, murchavam ao final dos oito dias, quando então os pequenos jardins eram levados, juntamente com as imagens de Adônis morto, para ser lançados ao mar ou em outras águas.
Os rituais de fertilidade perduraram através dos tempos. Na era cristã, mesmo que fossem considerados pagãos, não era mais possível acabar com eles. Segundo Frazer, é por esse motivo que a Igreja Católica, em vez de condená-los, os adapta às comemorações do dia de São João, que teria nascido em 24 de junho.
Um dia, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora para contar uma novidade: estava esperando um bebê ao qual ela daria o nome de João Batista. Ela estava muito feliz por isso!
Mas naquele tempo, sem muitas opções de comunicação, Nossa Senhora queria saber de que forma seria informada sobre o nascimento do pequeno João Batista. Não havia correio, telefone, muito menos Internet e e-mails.
Sendo assim, Santa Isabel combinou que acenderia uma fogueira bem grande, que pudesse ser vista à distância. Combinou com Nossa Senhora que mandaria erguer um grande mastro com uma boneca sobre ele.
O tempo passou e, do jeitinho que combinaram, Santa Isabel fez.
Lá de longe Nossa Senhora avistou o sinal de fumaça, logo depois viu as labaredas que subiam e desciam. Ela sorriu e compreendeu a mensagem.
Foi visitar a amiga e a encontrou com um belo bebê nos braços. Era dia 24 de junho.
Começou, assim, a ser festejado São João com mastro, fogueira e outras coisas bonitas como: foguetes, danças e muito mais!
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