quinta-feira, 4 de junho de 2009

PREVINA-SE

São vários os métodos anticoncepcionais, alguns deles muito falhos e outros com grande margem de segurança. Faremos uma abordagem mais minuciosa sobre os métodos mais utilizados e de maior segurança, e uma rápida passagem sobre os demais, desde os mais antigos, para que haja uma boa compreensão da forma de ação de cada um.

Pílula anticoncepcional feminina

A pílula anticoncepcional combinada é composta de dois hormônios sintéticos que funcionalmente substituem a ação dos hormônios naturais produzidos pelo ovário e ao mesmo tempo promovem inibição da ovulação. Desta forma, não há amadurecimento nem liberação de óvulos nos ovários, ou seja, não há ovulação. Apesar de haver, teoricamente, uma eficácia de 99,9% nos países em desenvolvimento, as estatísticas têm demonstrado um valor real médio de 2,6 gestações em cada cem mulheres por ano, o que indiscutivelmente representa a segurança do método.

Dispositivo intra-uterino – DIU

À primeira vista, o DIU pareceria ser um método anticoncepcional ideal, porque é altamente eficaz, não depende das relações sexuais e requer a colocação de dois em dois ou até de seis em seis anos.

Diafragma

O diafragma é um chapéu de borracha que precisa ser colocado no canal vaginal de encontro ao colo do útero, usualmente revestido em seus bordos com cremes ou geléias espermaticidas. Quando bem adaptado, impede que o líquido espermático entre em contato com o muco cervical, evitando com isso que os espermatozóides penetrem no útero.

Preservativo masculino

Também chamado condom ou, popularmente, camisa de Vênus ou camisinha.Trata-se de uma capa de borracha que se apresenta enrolada num anel, também de borracha; quando desenrolado, adapta-se perfeitamente ao pênis. Mantém em geral uma pequena folga na extremidade anterior, permitindo que o líquido espermático ejaculado seja retido em seu interior. É descartável, de modo que não deve ser conservado, e a cada coito usa-se um novo preservativo. Tem vantagens higiênicas, evitando a contaminação bacteriana ou fúngica. Sua função é de aprisionar em seu interior o líquido espermático emitido durante a ejaculação, evitando sua penetração no colo do útero. É também um método muito eficiente , cujo único risco é seu rompimento.

Hormônio injetável

Uma forma prática e de ação prolongada de anticoncepção é o uso de preparados especiais de progesterona, sob forma injetável, com ação contraceptiva de 2 a 4 meses.

Trata-se de um método altamente eficiente e de longa duração, que não necessita de planejamento pré-coito e não apresenta risco de esquecimento no uso diário. É indicado para adolescentes, especialmente para aquelas que têm retardo mental, caso em que é muito difícil o acompanhamento diário e não se pode contar com os cuidados masculinos.

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